Como o Mercado Livre está reagindo à pandemia?

Como o Mercado Livre está reagindo à pandemia?

Neste artigo falamos um pouco sobre como o Mercado Livre está reagindo à pandemia provocada pela covid-19 e as expectativas para o futuro do setor.

 

No Brasil, esse setor movimenta cerca de R$ 134 bilhões por ano e seu consumo representa mais de um terço do mercado total. Isto mostra a importância que o Ambiente de Contratação Livre representa na retomada da economia. Vantagens como liberdade de escolha, redução de custos e sustentabilidade são fundamentais e se intensificam em momentos de crise.

 

Durante a pandemia, houve um aumento significativo no número de migrações ao ACL. Também é previsto um aumento no número de migrações para o mercado livre de energia no pós-pandemia, devido ao atual progresso em sua abertura pelo governo e congresso.

 

Segundo informado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre foi o principal propulsor para o crescimento do consumo de energia elétrica em janeiro de 2021.

 

Isto se deve, sobretudo, em decorrência da retomada das atividades dos agentes de maior porte e do aumento das adesões de cargas menores, os chamados consumidores especiais.

 

Nessa matéria, você encontrará dados que permitirão uma melhor visão sobre o presente e futuro do Mercado Livre de Energia.

 

O Mercado Livre de Energia em 2021

 

Apesar das restrições impostas em grandes capitais como medidas de contenção ao avanço da COVID-19, o setor apresentou um crescimento de 19% em relação ao ano anterior.

 

Em janeiro, os volumes de energia elétrica consumidos acompanharam a tendência do final de 2020. O Ambiente de Comercialização Regulado – ACR apresentou queda de 0,5%, enquanto o Ambiente de Comercialização Livre – ACL obteve alta de 10,7%.

 

No mercado livre de energia houve um aumento de 22,4% na demanda dos consumidores especiais que, em janeiro de 2021, somavam 7.686 agentes, 1.402 a mais do que no mesmo mês do ano anterior. 

 

Já a classe de consumidores livres teve um crescimento de 7,1% no mesmo período, com 111 novos aderentes desta categoria, fechando janeiro de 2021 com 1.049 consumidores livres. 

 

No total, a CCEE encerrou o primeiro mês deste ano com 10.715 agentes, frente a 9.007 no mesmo mês de 2020, apresentando aumento de 19%.

 

E o que isso significa?

 

Quando a opção pela livre escolha do vendedor de energia foi implementada em 2003, a entrada só era permitida para unidades consumidoras a partir de 3 megawatts. Esse crescimento no número de migrações se deve principalmente à grande oferta de energia e de melhorias na regulamentação. 

 

Segundo Carlos Faria, presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), as mudanças regulatórias indicam possibilidades otimistas para o setor. 

 

Isto porque, com a aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 232/16 pela Comissão de Serviços de Infraestrutura da Casa, está sendo planejada uma ampla abertura do mercado com cronograma estabelecido para os próximos 3 anos.

 

Outras medidas regulatórias são tratadas no congresso como a redução da demanda mínima contratada para se tornar consumidor livre e a elegibilidade de consumidor com carga inferior a 500 kW. A portaria 465/2019 do MME definiu que ANEEL e CCEE deverão apresentar até janeiro de 2022 estudos sobre o tema.

 


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