Geração solar distribuída: setor vantajoso em meio a crises

Diante dos sucessivos aumentos na conta de luz, em consequência da crise energética que afeta o país, muitos consumidores buscam reduzir o consumo ou alternativas para suprir suas necessidades no quesito energia, como a geração distribuída, mais conhecida como produção de energia solar.

Para se ter uma ideia de como a crise energética tem afetado o bolso de todos, a tarifa de energia elétrica já acumula alta de 30% nos últimos 12 meses. Somente em 2021 a alta chega a 25%, de acordo com estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o próximo ano, parece que o cenário não vai mudar, pelo contrário.

Especialistas do IBGE indicam que haverá mais reajustes, pois com a continuidade da crise energética será necessário o uso das termelétricas fósseis, sabidamente com elevado custo para entrarem em operação. O uso das termelétricas já acumulou uma conta de mais de R$ 5,5 bilhões que será rateada por todos os consumidores: cidadãos, empresas privadas e órgãos públicos, ou seja, a conta de luz em 2022 ficará mais salgada.

 

Geração solar distribuída, boa alternativa de economia

Diante de cenários nada otimistas, muitas empresas e até mesmo, consumidores, estão optando pela geração de energia por meio de placas fotovoltaicas, os chamados painéis solares. Convertendo a fonte de energia para a geração distribuída, a economia é real, pois a luz do sol é gratuita. O gasto acontece na instalação de toda estrutura de captação, mas com o tempo o valor é diluído pela redução na conta de luz. Com a geração distribuída, o consumidor ou empresa pode utilizar todos os equipamentos elétricos sem se preocupar com o aumento nos gastos.

O Portal Solar — plataforma digital especializada em notícias do setor de energia — constatou um aumento significativo na procura pela geração distribuída. De acordo com um mapeamento realizado, a potência instalada dos consumidores deu um salto de 4,7 GWs em janeiro de 2021 para 7,3 GW até o início de novembro, um salto de mais de 53%. Um aumento bastante significativo.

Segundo estudos do Portal Solar, baseados nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “A evolução desse mercado confirma que, cada vez mais, os consumidores brasileiros tomam consciência da necessidade de buscar soluções sustentáveis para enfrentar as elevadas tarifas de energia elétrica e as mudanças climáticas”, afirma o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer.

 

Geração distribuída e a ecologia

Segundo cientistas, o aquecimento global está relacionado diretamente com a crise hídrica no Brasil. Como nosso potencial energético é basicamente apoiado em hidrelétricas, a escassez de chuvas afeta o nível das represas e, com isso, a geração de energia fica cada vez mais comprometida.

Para ilustrar o cenário, a hidrelétrica de Ilha Solteira, a maior do estado de São Paulo, está com apenas 1,45% de volume de água. Outra importante usina, a de Três Irmãos, na bacia do Tietê, também em São Paulo, está com pouco mais de 5% de água. Ambas fazem parte do conjunto de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram 70% de toda água armazenada no país.

Como se vê, a crise hídrica é uma realidade, mas a geração distribuída não é dependente de fatores climáticos, como a energia gerada por hidrelétricas. Ainda mais no Brasil, um país com clima tropical e que há sol em grande parte do ano. Algumas regiões são até mais favorecidas, como o Nordeste, que praticamente tem sol todos os dias.

Além disso, a geração distribuída não é poluente, não altera e nem impacta o meio ambiente. É uma fonte de energia limpa, contínua e totalmente de graça.

Antes de optar pela geração distribuída, consulte empresas especializadas, como a Monex Energia, para que seja realizado um projeto personalizado para suas necessidades. Como já dissemos, o maior custo está na instalação da geração distribuída. Com um estudo detalhado é feito um plano perfeito para que sua demanda seja plenamente atendida.

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