O Mercado Livre de Energia pode oferecer riscos ao consumidor?

O Mercado Livre de Energia pode oferecer riscos ao consumidor?

Estar em um ambiente de economia e liberdade como o Mercado Livre de Energia é, por muitas vezes, sinônimo de um consumo de eletricidade mais seguro, consciente e, principalmente, mais tranquilo para o consumidor.

Ainda assim, há alguns aspectos que merecem atenção quando o cliente decide pela migração ao ACL (Ambiente de Contratação Livre) para que ele não saia prejudicado na hora de fechar negócio. Quer saber quais são os riscos do Mercado Livre e como você pode lidar com eles? Continue a leitura!

 

Fornecimento: é ou não um risco?

Uma das dúvidas mais comuns entre os potenciais consumidores é se, fora do Mercado Cativo, a oferta de energia se torna mais instável. A resposta é não. Não há diferença entre o fornecimento de energia em cada ambiente de contratação.

Isso se deve a um fator muito simples: tanto no Mercado Livre quanto no Cativo, o consumidor está recebendo a sua energia de uma distribuidora que, na maior parte das vezes, oferece eletricidade para os dois ambientes. O risco de instabilidade no ACL é o mesmo, portanto.

 

É possível gastar demais no Mercado Livre? E se eu consumir mais do que contratei?

Toda liberdade traz consigo muita responsabilidade e com o Mercado Livre não é diferente: o consumidor deve ter mais consciência de quanta energia pretende gastar mês a mês para que não contrate um volume muito diferente do necessário.

No entanto, essa modalidade de contratação permite que qualquer energia excedente possa ser comercializada pelo próprio cliente. Ou seja: quando o consumidor contratou menos do que consumiu em determinado mês, ele precisa comprar energia adicional; já quando contratou mais do que consumiu, ele vende o excedente.

 

Então é preciso fazer esse ajuste sempre?

Negativo! Com a finalidade de não deixar os consumidores propensos a operações mensais no mercado de curto prazo, existe a famosa flexibilidade de consumo. Dentro do percentual da “flex” contratada, o consumidor pode variar seu consumo à vontade, pois pagará somente o montante que de fato foi consumido.

Ainda assim, caso em determinado mês esse consumo fique fora da flexibilidade, isso não quer dizer que o cliente sairá perdendo. Isto pois a energia adquirida ou vendida no mercado “spot” (de curto prazo) poderá estar mais cara ou mais barata em relação ao momento da compra inicial, o que pode trazer uma perda ou ganho adicional nessa operação.

Para evitar situações como essa, ou até mesmo cenários em que a comercializadora pode vender além do necessário, é importante que o cliente conte com a assessoria de uma gestora independente. Assim, poderão traçar a melhor estratégia de compra de energia e otimizar o resultado da operação no mercado de curto prazo.

 

Variações de preço são um risco no Mercado Livre?

O ACL permite que os potenciais clientes negociem diretamente, ou por intermédio de uma gestora, como as comercializadoras e geradoras para garantir preços bem menores aos praticados no ambiente regulado.

Mesmo assim, as oscilações na oferta de energia que acontecem por fatores externos — como períodos de seca ou menor incidência de chuva — podem interferir na contratação de curto prazo, já que ela está mais sujeita às alterações nos valores da energia elétrica.

A contratação de longo prazo, por sua vez, oferece muito mais segurança para o consumidor em momentos de oscilação, pois não apenas estabelece o preço da energia durante todo o período de vigência do contrato, mas também garante que ela estará disponível mesmo nos momentos mais críticos.

 

O processo de migração é muito complexo?

Por fim, vamos falar sobre como tudo começa: migrar para o Mercado Livre pode ser um pouco burocrático para o contratante, exigindo uma série de passos que vão do já citado estudo de viabilidade à compra de energia, passando pelo processo de adesão à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e trâmites junto à concessionária local. 

Contudo, as exigências vêm caindo ano após ano e o mercado vem sendo flexibilizado para a entrada de consumidores com menor perfil de consumo, inclusive os que estão em baixa tensão.

Portanto, fica ainda mais evidente a necessidade de uma gestora independente especializada em contratações no ambiente livre, garantindo tranquilidade ao consumidor quanto a todo o passo-a-passo da migração.

 

Ou seja…

Dizer que o Mercado Livre de Energia é arriscado é, certamente, um exagero. Mostramos aqui que os riscos não são inerentes ao modelo, mas a como ele é abordado se não for planejado com atenção aos detalhes. Esteja pronto e muito bem assessorado e encare este novo mundo de frente!

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